sábado, 15 de novembro de 2008

M.I.C.T.M.R. – Mens In Corpore Tantum Molem Regit

A mente rege a grande massa do corpo. A mente controla o corpo. Cogito, ergo sum!

A vida é um aprendizado constante, por que não dizer uma iniciação constante?! Desde a mais tenra idade temos a figura de um magister (mestre) que nos ensina, que nos inicia nos “mistérios” da vida: andar, falar... até mesmo pensar! Não ao acaso se diz, com propriedade, que o ser humano é fruto do meio: é reflexo do magistério exercido sobre si!

Pensar é uma atividade de grande complexidade, conceber e encadear os pensamentos... desde os mais básicos e instintivos até os mais complexos e reflexivos. Que grande maravilha é o pensamento humano!

Pensar é contestar! Ainda que seja para render-se, ao final, à idéia inicialmente contestada... ato de coragem e destreza.

Qual a função do Magister hoje? Pensar! Contestar! A sociedade nos dá de pronto uma série de ícones, de tendência, de “vieses”... eles tendem a assumir um papel preponderantemente "contestador"... mas são fruto das necessidades egoísticas das massas... versões pós modernas do circensis romano.

Nós somos porque pensamos, porque contestamos! 

O pensar, nos dias atuais, há de determinar o futuro muito próximo de todo o planeta; não nos parece absurdo crer que a grande depressão financeira pela qual passa o globo, a eleição do novo presidente norte-americano... são fatores que hão de determinar, cronologicamente, o fim do neo liberalismo; o que nos aguarda? Talvez surja, de maneira inesperada e franca, uma nova tendência, reflexo dos descaminhos que assolam a humanidade em geral: o Patifismo.

Afim de se evitar isso é preciso, mais e mais, “iniciados” na arte do pensar, no cogito. Contestadores, firmes, ousados... o homem precisa retomar a pena da História e ser elemento ativo. Elemento que conteste e rejeite a passividade, a permissividade e a ignorância que se tornaram eficazes fermentos administrados às massas de manobra.

Onde estão as figuras admiráveis do passado? Por que novas figuras não aparecem nas brumas do Tempo?

Eles estão segregados por esta sociedade! Porque não falam a sua linguagem de massa! Porque não são alienados!

Condenados pelo cogito!

Ah, Descartes... me acompanhas, e a Sócrates, em um brinde com cicuta???

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